sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Mandetta critica programa "Mais Médicos" e alerta para unidade do movimento dos trabalhadores em saúde

O deputado Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS) criticou o programa Mais Médicos criado pela Medida Provisória 621/13 que foi detalhado pelo ministro da Saúde Alexandre Padilha durante audiência publica na Comissão de Seguridade Social e Família. Autor do requerimento para a presença do ministro, o parlamentar campo-grandense classificou de precário o vínculo trabalhista dos médicos que vão trabalhar no interior e duvidou da formação desse profissionais.
“E nós vamos acreditar no governo, em alguém que escreveu em algum lugar que a pessoa que você está autorizando a atender aquilo que deveria ser o maior zelo de uma nação, que é a vida do habitante…? E nós vamos deixar para o governo que ele faça isso sem solicitar nenhuma prova, sem solicitar nenhum exame?” questionou ao ressaltar que ao invés de programa Mais Médicos, deveria chamar se Maus Médicos, pois poderá trazer ao país, médicos estrangeiros que estão mal colocados em seus países de origem.
Para Mandetta, o ministro Padilha contribuiu para despertar o debate na classe médica. “Hoje temos uma classe politizada, coisa que não tínhamos anos atrás. Hoje temos uma classe uma classe que esta alertando a população. Os gastos de mídia que estão sendo feitos no programa Mais Médicos terão que ser ampliados porque serão 400 mil médicos no Brasil, de manha, de tarde e a noite nos consultórios explicando as consequências dessa política” observou o parlamentar. Durante a realização da audiência publica, os corredores da Câmara dos Deputados foi tomada por centenas de agentes comunitário de saúde que procuraram o ministro para uma definição sobre o piso salarial da categoria. Mandetta alertou o ministro para a unidade do movimento dos trabalhadores em saúde.
“Nesse momento, a saúde está se juntando e esse movimento deixará de ser movimento dos médicos, deixará de ser dos agentes comunitários, de enfermeiros, de fonos, de fisios, de farmacêuticos.” O parlamentar disse que caso o governo não dialogue com os trabalhadores da saúde, vai assistir ao maior movimento da saúde da historia deste país.
“Se acharam que as ruas lhes falaram algo no mês passado, nós vamos nos mobilizar e falar muito mais alto, porque nós vamos falar de casa em casa. Se o governo quer tirar a nossa dignidade enquanto trabalhadores de saúde, saiba que a credibilidade do trabalhador de saúde é muito mais alta que a credibilidade dos políticos” assegurou.

Fonte: Assessoria Democratas