No dia da aprovação da MP dos Portos na Câmara, no dia 16 de maio, o deputado Augusto Coutinho entrou com um pedido de informação à Advocacia Geral da União (AGU) sobre possível beneficiamento do Ministério dos Transporte, Aviação Civil e Secretaria dos Portos concedido em favor da Estruturadora Brasileira de Projetos (EBP).
A companhia desenvolveu estudos técnicos de rodovias, aeroportos e agora portos públicos. O parlamentar pernambucano quer saber o motivo de a EBP conseguir tantas autorizações do governo do PT. Os questionamentos de Coutinho repercutem na mídia nacional. A Folha de São Paulo, o jornal O Globo, além de blogs e sites de notícia deram amplo destaque ao assunto.
A EBP criada em 2008, é composta pelo Banco do Brasil,Banco Espírito Santo, Banco Votorantim, BNDESPAR, Bradesco, Citibank, Itaú – BBA, HSBC e Santander. Seu Diretor-geral da EBP, Hélcio Tokeshi foi Secretário de Acompanhamento Econômico e conselheiro do Ministro da Fazenda, Antônio Palocci a época. Apesar de ser considerada uma empresa nova no mercado (apenas 5 anos de atividade), a EBP já conseguiu diversas autorizações do Governo Federal que renderam quantias milionárias.
A companhia foi responsável por desenvolver estudos técnicos de sete trechos de rodovias federais, totalizando 5.739,7 km de extensão. Além de elaborar os estudos para a concessão dos aeroportos Antônio Carlos Jobim/ Galeão no Rio de Janeiro e de Confins, em Minas Gerais. A última autorização foi concedida pela Secretaria de Portos da Presidência da República que autorizou a Estruturadora Brasileira de Projetos a desenvolver os estudos técnicos que fundamentarão os procedimentos das concessões de portos públicos. A empresa terá até 225 dias para apresentar os trabalhos, que irão tratar de engenharia, operação, meio ambiente, demandas, capacidades e tendências, e modelagem econômico-financeira.
Fonte: Assessoria de Imprensa